Segundo o site Auxiliadora, a palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV. Ela começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira da Semana Santa e é quando há preparação para a Páscoa.
A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa.
O Rosário Permanente diz que a Igreja prescreve, além do jejum, também a abstinência de carne, que consiste em não comer carne ou derivados, em alguns dias do ano, que variam conforme determinação dos bispos locais.
Praticar a abstinência é privar-se de algo, não só de carne. Por exemplo, se temos o hábito diário de assistir televisão, fumar, etc, vale o sacrifício de abster-se destes itens nesses dias. A obrigação de se abster de carne começa aos 15 anos. A obrigação de jejuar, limitando-se a uma refeição principal e a duas mais ligeiras no decurso do dia, vai dos 21 aos 59 anos. Quem está doente (e também as mulheres grávidas) não está obrigado a jejuar.
Pra quem decidir fazer jejum de carne nesses dias aqui vão algumas dicas para manter uma alimentação com todos os nutrientes necessário ao seu organismo e que estão presentes principalmente nas carnes.
Bom, algumas pessoas se permitem comer peixe. E falando com nutricionista é muito bom. O peixe é bem mais saudável que a carne veremelha, tem menos gorduras, é mais leve, dependendo da espécie que escolher possui quantidades significativas de ômega 3, um tipo de gordura que além de ajudar na diminuição de LDL (vulgo “colesterol ruim”) ainda atua no cérebro melhorando a concentração, memória, é antiiflamatório…enfim…peixe é uma ótima opção o ano todo.
Mas para aqueles que não comem carne nenhuma há algumas outras fontes proteicas que também tem seu valor. São elas:
Quinua, que é um cereal riquíssimo em várias vitaminas e minerais. O sabor agradável, na verdade dependendo da preparação nem se percebe o sabor dela.
Leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, fava, tremoço. Elas podem ser preparadas de diversas maneiras, possibilitando variar sabores e assim é mais difícil enjoar da receita.
Castanhas do pará, de caju, amêndoas, avelãs, amendoim, nozes, pistache. Que podem ser usadas como petisco, ou associado ao arroz, por exemplo. Atenção para estes alimentos pois são ricos em gorduras que apesar de muito boas agregram grande valor calórico. E também a quantidade de sal ou açúcar e chocolate adicionado, ok!
Sementes de gergelim, linhaça, de girassol e de abóbora. Podem ser usadas em receitas de pães, bolos, tortas, vitaminas, sucos…. E assim como as castanhas deve-se tomar cuidado com aquelas que contem cobertura de sal ou doce, que em excesso fazem bastate mal.
Cereais como arroz, aveia, trigo, milho, centeio e derivados. Estes quando associados corretamente as leguminosas formam proteinas completas, ou seja, com todos os aminoácidos necessários assim como a carne.
Essas são algumas dicas que você pode seguir para continuar com a saúde de ferro quando a quaresma terminar.
PS: Vale lembrar que meu objetivo não é discutir religião ou costumes, mas orientar a melhor forma de se alimentar seguindo seus princípios.
“Não julgue os outros..cada um sabe o que faz, na hora que faz…você não é Deus, não se esqueça disso, ok!!!”
Fontes:
Vida Natural
Rosário Permanente
Auxiliadora
-16.677715
-49.267630